sexta-feira, 13 de março de 2009

[dejá-vu de um peixe: re-ciclo]

a Marcos Henrique

momento de renascer se faz chegado,
já se foi, e mais ainda: é;
a revolução chega sem deixar recado!
e do brado saído do peito do anjos,
celebrou-se a dimensão que atravessas.

pobre poesia mal delineada,
pobre autor de loucas palavras.
mas que agraciado sejas tu, neste dia,
mestre dos sonhos e inquietações:

que tuas doces loucuras atendam aos corações atentos,
sedentos de arte,
que teu senso de humanidade alcance os vastos campos
das mais perdidas e suspeitas mentes,

e sejas tu o que tu és:
assim, insano de poesia,
embriagado de amor e arte,
criador de bons vinhos, de boas prensas...

e que o vinho se derrame e banhe e inunde teu corpo,
tua alma, que se derrame pelo solo sagrado
embebedando a mãe-Terra:
renascerás, sempre, então, em tantos novos frutos!


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