domingo, 9 de dezembro de 2007

Todo dia, um novo dia...

Parecia que ia transbordar. O pote já não aguentava mais tantos pingos e gotas, tantas amargas e difíceis. Tantas dolorosas e solitárias. E com toda a pressão, de repente, parecia que ia rachar, partir-se nos mil pedaços, como aquele prato que quebrou outro dia. Dizem que quando se quebra um prato sem querer é sinal de sorte. E deve ter sido mesmo...
Mesmo em dissabores e amargos alheios, o mundo acaba girando. Os copos ganham lugar na prateleira, a poeira comoça a passar mais distante da janela... E os dia estão sendo tão preenchidos que acaba nem dando tempo de pensar em... nada, por exemplo.
Às vezes, as palavras se tornam repetidas. Pela necessidade, agora. Não por falta do que dizer.
E amanhce mais bonito, agora. Porque ontem nem deu tempo de dormir enquanto era noite.
E por um dia isso fez bem.