segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
E, no fim da tarde, é só um que te sorri - e te faz sorrir em concordância... E quando você pensa que 'tem sempre algo de ausente que [te] atormenta', o sol começa a se deitar por detrás das densas nuvens de prata de um dia nublado e turvo, e tudo se alivia, se encaixa.
As palavras fazem sentido, e todos os flashes de memória começam a te mostrar que, sim, você deveria ter passado por lá, sim, tudo aconteceu como deveria acontecer, sim, você está exatamente onde poderia - e deveria - estar.
Ao parecer que nada está se encaixando, tudo sobre o Tempo, ao seu modo, começa a fazer sentido. 'Tem alguma coisa atrás, eu sinto.'
E o ausente que atormenta, também te ilumina.
E, no fim da tarde, é só um que te sorri - e te faz sorrir em concordância...
Para: [E.M. / Caio F. / Camille Claudel]
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